O parlamento da Hungria fez emendas à Lei da Saúde, medidas que abrem caminho para que o Ministério dos Recursos Humanos emita um decreto que permitiria que os médicos de medicina tradicional chinesa obtenham permissão de trabalhar no país.
Até agora, o Ministério dos Recursos Humanos, responsável pelo funcionamento do serviço de saúde nacional, estava obrigado a exigir a todos os médicos diplomas equivalentes aos dos húngaros.
Se e quando o ministério emitir o decreto, os médicos de medicina tradicional chinesa com certificados de escolas que exigem pelo menos cinco anos de estudo em nível universitário e que possam demonstrar que não estão proibidos de praticar em seu país ou no último país que trabalharam poderão solicitar permissão de trabalhar na Hungria.
A nova lei autoriza o Conselho Científico para a Saúde a emitir as permissões. Os diplomas não precisarão ser reconhecidos como equivalentes aos diplomas húngaros, já que a lei reconhece que a Hungria não tem um equivalente à medicina tradicional chinesa.
Em 2003, 13 permissões para exercer a medicina tradicional chinesa foram concedidas na Hungria, quando Peter Medgyessy era o primeiro-ministro, mas nenhuma foi emitida desde então por causa do requisito da equivalência
Yu Funian, presidente da Associação de Medicina Tradicional Chinesa da Hungria, é um dos 13 doutores que obteve permissão para trabalhar na Hungria. Ele disse à Xinhua que está muito contente e agradavelmente surpreso pela decisão do parlamento. Yu ressaltou que esta é uma afirmação do trabalho feito por todos os praticantes de medicina tradicional chinesa na Hungria.
Lajos Olah, membro do Parlamento, disse à Xinhua que a proposta legislativa relacionada com a medicina tradicional chinesa foi apoiada pelo partido governante e pela oposição. A medicina tradicional chinesa é parte da cultura chinesa e nesta área, a política de "abertura ao Oriente" da Hungria também deve ser envolvida.
por Xinhua