Katherine saltou do carro sem demora e correu em direção à casa. Langdon pendurou a bolsa no ombro sem se dar o trabalho de fechar o zíper. Seguiu Katherine com uma corridinha pelo gramado até a porta da frente aberta. Vozes ecoavam lá dentro. Atrás de Langdon, o utilitário esportivo emitiu um bipe quando o agente Hartmann o trancou e saiu apressado atrás deles.
Katherine subiu aos saltos os degraus da frente, passando pela porta e desaparecendo no hall de entrada. Langdon cruzou a soleira atrás dela e pôde ver que Katherine já estava atravessando o hall e seguindo o corredor principal rumo ao barulho das vozes. No final do corredor, havia uma mulher
vestida com o uniforme da firma de segurança sentada de costas para eles diante de uma mesa de jantar.
— Agente! — gritou Katherine enquanto corria. — Onde está Peter Solomon?
Langdon correu atrás dela, mas, no caminho, um movimento inesperado atraiu seu olhar. À sua esquerda, pela janela da sala de estar, pôde ver que o portão de entrada estava se fechando. Que estranho. E outra coisa chamou sua atenção... algo antes escondido pelo brilho das luzes giratórias e pelos faróis que os haviam ofuscado ao chegar. Aqueles carros parados de qualquer maneira em frente à casa não se pareciam em nada com viaturas policiais e veículos de emergência.
Um Mercedes?... Um Hummer?... Um Tesla Roadster?
Nesse instante, Langdon também percebeu que as vozes que ouvia dentro da casa nada mais eram do que unia televisão ligada.
Girando o corpo em câmera lenta, Langdon gritou para o corredor:
— Katherine, espere!
Mas, quando ele acabou de se virar, pôde ver que Katherine Solomon não estava mais correndo.
Ela estava suspensa no ar.