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《小说失落的符号》O Símbolo Perdido 248

时间:2013-06-19来源:互联网  进入葡萄牙语论坛
核心提示:A faca. Dentro da caixa de marfim, aninhada sobre uma almofada de veludo preto, brilhava a faca sacrificial que Malakh vinha guardando para aquela noite. Ele a comprara no ano anterior por 1,6 milho de dlares no mercado negro de antiguidade
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A faca.

Dentro da caixa de marfim, aninhada sobre uma almofada de veludo preto, brilhava a faca sacrificial que Mal’akh vinha guardando para aquela noite. Ele a comprara no ano anterior por 1,6 milhão de dólares no mercado negro de antiguidades do Oriente Médio.

A faca mais famosa da história.

Inacreditavelmente antiga e supostamente perdida, aquela preciosa lâmina era feita de ferro e presa a um cabo de osso. Ao longo dos anos, havia pertencido a incontáveis indivíduos poderosos. Contudo, durante as últimas décadas, estivera desaparecida, provavelmente esquecida em uma coleção particular secreta. Mal’akh tivera enorme dificuldade para encontrá-la. Desconfiava que aquela faca não derramava sangue havia décadas... talvez até séculos. Naquela noite, no entanto, a lâmina provaria novamente o gosto do poder do sacrifício para o qual havia sido afiada.

Mal’akh tirou a faca do compartimento acolchoado e, em atitude de reverência, poliu a superfície com um pano de seda embebido em água purificada. Suas habilidades haviam progredido muito desde os primeiros experimentos rudimentares em Nova York. A Arte obscura praticada por Mal’akh já fora conhecida por muitos nomes em muitas línguas, mas, independentemente de como fosse chamada, era

uma ciência precisa. Aquele saber primitivo outrora detinha a chave dos portais do poder, mas fora banido havia tempos, relegado às sombras do ocultismo e da magia. Os poucos que ainda praticavam aquela Arte eram considerados loucos, mas Mal’akh sabia que isso não era verdade. Este não é um trabalho para ineptos. A antiga Arte obscura, da mesma forma que a ciência moderna, era uma disciplina que envolvia fórmulas precisas, ingredientes específicos e uma sincronização meticulosa.

Aquela Arte não era a magia negra inofensiva de hoje em dia, muitas vezes praticada sem convicção por almas curiosas. Assim como a física nuclear, ela possuía o potencial de liberar um enorme poder. Os perigos eram enormes, O praticante não habilitado corre o risco de ser atingido por uma corrente de refluxo e destruído.

Mal’akh terminou de admirar a lâmina sagrada e voltou sua atenção para uma única tira de velino grosso estendida sobre a mesa à sua frente. Ele mesmo o fabricara utilizando a pele de um cordeiro. Como mandava o protocolo, o animal era puro e ainda não havia alcançado a maturidade sexual. Ao lado do velino, uma caneta que fizera usando uma pena de corvo, uma salva de prata e três velas dispostas em torno de uma tigela de bronze maciço. A tigela continha dois dedos de um líquido espesso e rubro.

Era o sangue de Peter Solomon.

O sangue é a tintura da eternidade.

Mal’akh pôs a mão esquerda sobre o velino e, mergulhando a pena no sangue, desenhou com cuidado o contorno da mão espalmada. Ao terminar, acrescentou os cinco símbolos dos Antigos Mistérios, um na ponta de cada dedo desenhado.

A coroa... para simbolizar o rei em que irei me transformar.

A estrela... para simbolizar o céu que ordenou meu destino.

O sol... para simbolizar a iluminação da minha alma.

A lamparina... para simbolizar a luz tênue da compreensão humana.

E a chave... para simbolizar a peça que falta, aquela que hoje à noite finalmente será minha.

Mal’akh completou o traçado de sangue e admirou seu trabalho à luz das três velas. Esperou o sangue secar, então dobrou a pele grossa de cordeiro três vezes. Enquanto entoava um antigo e etéreo sortilégio, encostou o velino à terceira vela, fazendo-o pegar fogo. Colocou a pele em chamas sobre a salva de prata e deixou-a queimar. Enquanto se consumia, o tecido animal se decompunha, ficando carbonizado. Quando a chama se apagou, Mal’akh transferiu as cinzas com cuidado para a tigela de bronze cheia de sangue. Então mexeu a mistura com a pena de corvo.

O líquido adquiriu um tom mais fechado de vermelho, quase preto.

Segurando a tigela com as duas mãos, Mal’akh a ergueu acima da cabeça e agradeceu, entoando o antigo eukharistos de sangue. Então, despejou cuidadosamente a mistura enegrecida

dentro de um frasco de vidro e o fechou com uma rolha. Aquela seria a tinta que usaria para adornar a pele não tatuada do topo da cabeça e completar sua obra-prima.

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