- Salas e depósitos - respondeu Anderson. - Escritórios e depósitos particulares - acrescentou ele, relanceando os olhos para trás, na direção de Sato.
Sato sequer ergueu os olhos do BlackBerry.
- Parecem minúsculos - comentou Langdon.
- São armários metidos a besta, a maioria, mas mesmo assim é um dos metros quadrados mais cobiçados de Washington. Isto aqui é o coração do Capitólio original, e a antiga câmara do Senado fica dois andares acima de onde estamos.
- E a SBB13? - indagou Langdon. - É o escritório de quem?
- De ninguém. O SBB é uma área de depósito particular, e devo dizer que estou intrigado para saber como...
- Chefe Anderson - interrompeu Sato, sem tirar os olhos do BlackBerry. - Leve-nos até lá e pronto.
Anderson contraiu o maxilar e os guiou em silêncio pelo que agora parecia um híbrido de galpão de armazenagem e labirinto épico. Em quase todas as paredes, placas de sinalização apontavam para um lado e para o outro, aparentemente tentando indicar grupos específicos de salas em meio àquela rede de corredores.
S142 a S152...
ST1 a ST70...
H1 a H166 & HT1 a HT67...
Langdon duvidava que fosse capaz de encontrar sozinho a saída daquele lugar. Isto aqui é um labirinto. Até onde conseguia entender, os números das salas eram precedidos de S ou H, dependendo se estavam do lado do prédio correspondente ao Senado ou à House of Representatives, ou seja, a Câmara dos Representantes. As áreas designadas como ST e HT ficavam aparentemente em um nível que Anderson chamava de Terrace, um subsolo situado sob os terraços que cercavam o Capitólio.
Nem sinal de placa indicando SBB.
Por fim, chegaram diante de uma pesada porta de aço com um compartimento para inserir um cartão de acesso.