Àquela altura, a equipe de criminalística estava levando a mão cortada para a polícia do Capitólio, mas Sato ordenou que ela fosse entregue diretamente à sua equipe em Langley. Anderson estava cansado demais para protestar. Tinha acabado de ser atropelado por um rolo compressor japonês.
- E eu quero aquele anel - exclamou Sato na direção dos peritos.
O chefe da perícia parecia prestes a questioná-la, mas mudou de idéia. Retirou o anel de ouro da mão de Peter, colocou-o dentro de um saco plástico transparente e entregou-o a Sato. A diretora o guardou no bolso do blazer e em seguida se virou para Langdon.
- Estamos de saída, professor. Traga suas coisas.
- Para onde nós vamos? - retrucou Langdon.
- Apenas siga o Sr. Anderson.
Isso mesmo, pensou Anderson, e bem de perto. O SBB era uma área do Capitólio que poucos já haviam visitado. Para chegar lá, eles teriam de atravessar um vasto labirinto de pequenas câmaras e corredores estreitos enterrados sob a cripta. O filho caçula de Abraham Lincoln, Tad, certa vez quase morreu ao se perder 1á embaixo. E Anderson estava começando a desconfiar que, se as coisas corressem como Sato queria, Robert Langdon talvez tivesse um destino semelhante.