ela podia sentir que uma tempestade estava se aproximando.
Nao importava. Terminariam aquilo em poucos minutos. Eles
vao ver que estou certa. Ela andou 10 metros de volta, na
direccao da habisfera. Chegou ao limite da escuridao
exactamente quando sua corda ficou esticada ao máximo.
Olhou na direccao de onde vieram. Quando seus olhos se
acostumaram com o escuro, a linha de sinalizadores
apareceu lentamente, alguns graus à sua esquerda. Ela
ajustou sua própria posicao até ficar perfeitamente
alinhada com eles. Entao estendeu os bracos como um
compasso, virando o corpo e indicando o vector exacto.
- Estou alinhada agora! Tolland ajustou o GPR e acenou.
- Tudo pronto!
Norah deu uma última olhada para a colina, feliz por ter uma
linha iluminada indicando o caminho de casa. De repente,
uma coisa estranha aconteceu. Por um instante, um dos
sinalizadores mais próximos desapareceu totalmente. Antes
mesmo que ela tivesse tempo de pensar que ele se apagara,
o sinalizador reapareceu. Se ela nao tivesse certeza de que
era completamente impossível, pensaria que alguma coisa
havia passado entre o sinalizador e sua posicao. Certamente
nao havia mais ninguém lá fora... a menos, claro, que o
administrador tivesse comecado a se sentir culpado e enviado
uma equipe da NASA atrás deles. Norah nao achava que ele
fosse fazer isso. Provavelmente nao foi nada, concluiu. Uma
rajada de vento deve ter levado a chama temporariamente.
Norah voltou para o GPR.
- Está alinhado?
- Creio que sim - disse Tolland.
Ela foi até ao dispositivo de controle que estava no trenó e
apertou um botao. O GPR emitiu um zunido estridente e
depois parou.
- é isso, acabou.
- Só isso? - perguntou Corky.
- O trabalho todo está na configuracao adequada. O disparo
em si só demora um segundo.
Dentro do trenó, a impressora térmica já tinha comecado a
tracar a imagem. Ela estava coberta por um plástico
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