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pensou que era algum tipo de marcador visual, como uma
linha mostrando a localizacao exacta do meteorito.
- é um laser semicondutor de arseneto de gálio - disse Norah.
Rachel olhou mais atentamente para o feixe de luz e pode ver
que ele realmente havia feito um fino buraco no gelo e estava
brilhando nas profundezas.
- Gera um feixe muito quente. Estamos aquecendo o
meteorito enquanto o icamos.
Foi entao que Rachel entendeu o quanto o plano tracado por
aquela mulher era simples e brilhante. Norah havia apontado
o laser para baixo, derretendo o gelo até que atingisse o
meteorito. A pedra, densa demais para ser fundida pelo feixe
de luz, comecou a absorver o calor do laser e eventualmente
ficou quente o suficiente para liqüefazer o gelo à sua volta. à
medida que os homens da NASA puxavam o meteorito, a
rocha aquecida, combinada com a pressao para cima, fazia
com que o gelo em volta se derretesse, abrindo caminho para
traze-lo à superfície. A água que se acumulava sobre o
meteorito escorria pela pedra, mantendo o poco abaixo cheio.
Como uma faca quente cortando um pedaco de manteiga
congelada.
Norah apontou para os trabalhadores que estavam operando
os guinchos.
- Os geradores nao agüentam tanta pressao, entao estou
usando os homens para icar a rocha.
- Isso é mentira! - gritou um deles. - Ela está fazendo isso
porque gosta de nos ver suar!
- Relaxe - retrucou Norah. - Vocês estavam reclamando por
conta de resfriados. Agora estao todos curados. Vamos lá,
mais forca!
Os trabalhadores riram.
- E para que servem os cones? - perguntou Rachel,
apontando para vários cones laranja do tipo usado em
estradas que estavam posicionados em volta da torre em
lugares aparentemente aleatórios.
Ela já havia notado outros daqueles cones espalhados por
todo o domo.