A denúncia que o pai de Waseem e Qandeel fez à polícia também está a ser motivo de debate no Paquistão – é que, neste caso, as autoridades paquistanesas impediram a família de perdoar o filho, uma prática comum no país que deixa muitos destes “homicídios de honra” sem punição. À Al Jazeera, o advogado de Lahore Saad Rasool, formado em Harvard, nos Estados Unidos, explica que “a coisa mais importante a estabelecer é que o homicídio por honra é apenas um nome cultural - não há nada que o preveja na lei paquistanesa”.
“Este caso é uma oportunidade para os tribunais do Paquistão darem o exemplo e mostrarem que um crime desta natureza é contra a sociedade e que a sociedade o deve seguir até à sua conclusão lógica, mesmo que a família perdoe.”