O caso está longe de ser raro no Paquistão, que no relatório referente a 2015 do Fórum Económico Mundial sobre igualdade de género ficou classificado como o segundo país mais desigual numa lista de 145. A Comissão Independente dos Direitos Humanos do país diz que 212 mulheres foram mortas em nome da “honra” – e estes números referem-se apenas aos primeiros cinco meses de 2016.
Em resposta aos números alarmantes, o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, prometeu enfrentar o problema, sublinhando que “não há honra nestes homicídios” – mas as associações e grupos de ativistas do país garantem que pouco ou nada está a ser feito para corrigir a situação.