A família, que define Qandeel como “uma filha fantástica”, falou em choque à AFP. “Ele matou a minha filha depois de ser provocado pelos amigos. Eles enfureciam-no e diziam que ela estava a desonrá-lo”, lamentou a mãe, Anwar Wai, em lágrimas. O futuro é agora incerto para esta família da classe trabalhadora, que era sustentada por Qandeel: “Ela cuidava de nós, mesmo financeiramente, muito mais do que os nossos filhos. Ligava-nos quatro a cinco vezes por dia e se não pudesse ligar um dia, dizia-nos ‘desculpem, estava a trabalhar’”, relata Anwar Wai, rodeada pelo marido e por um dos filhos.