Os adultos com obesidade extrema podem ter a vida encurtada em até 14 anos, devido a elevados riscos de câncer, doença cardíaca, diabetes e problemas de fígado e de rim.
O descobrimento foi resultado de uma pesquisa norte-americana, baseada em 20 estudos com pessoas dos EUA, Suécia e Austrália.
"Em diferentes condições, a ocorrência de obesidade de categoria III, ou extrema, vem aumentando. Nos EUA, por exemplo, 6% dos adultos são classificados como extremamente obesos", afirmou Cari Kitahara, pesquisadora do Centro Nacional de Câncer (CNC) dos EUA. "Antes de nossa pesquisa, pouco era conhecido sobre a relação entre a morte prematura e o peso em excesso."
Excluídas as pessoas que fumam ou sofrem de doenças crônicas, os pesquisadores estudaram os casos de mais de 9500 indivíduos em obesidade extrema, e os de outros em peso normal. Eles descobriram que o risco de morte e as razões para os principais problemas de saúde incrementam continuamente com o aumento do Índice de Massa Corporal (IMC).
O índice de anos vida diminuídos é de 6,5 em média entre os participantes com IMC de 40 a 44,9. A diminuição aumenta para 13,7 anos entre as pessoas com índice corpóreo entre 55 e 59,9. A perda de vida causada por obesidade extrema iguala ou supera a de fumantes regulares com peso normal.
O IMC é uma medida de gordura humana. É calculado dividindo o peso de uma pessoa por sua altura. O resultado entre 18,5 e 24,9 é considerado normal e, de 25 a 29,9 é de sobrepeso. Valor entre 30 e 39,9 indica obesidade, enquanto um IMC superior a 40 significa obesidade extrema.
Os pesquisadores apelaram por mais intervenção das autoridades na luta contra os crescentes problemas de saúde pública devido à obesidade. "A categoria III de obesidade vem aumentado e pode emergir como uma das maiores causas de morte antecipada pelo mundo", alertou Patricia Hartge, também pesquisadora do CNC.
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