A Comissão Parlamentar de Inquérito à Caixa Geral de Depósitos arranca esta quarta-feira com a audição do presidente cessante, José de Matos, em clima de alta tensão. As contas do banco público desde 2000 irão ser passadas a pente fino, com o objetivo de escrutinar os créditos tóxicos, apontar responsabilidades e saber porque precisa afinal a CGD de uma injeção de capital tão elevada.
Como é que a Caixa Geral de Depósitos (CGD) chegou ao ponto de precisar de uma injeção de capital que poderá situar-se entre os €2 mil milhões e os €5 mil milhões? O que correu mal? Foram apenas as centenas de milhões de euros de créditos, com garantias frágeis, que acabaram por não ser pagos? Quem foram os responsáveis? São algumas das questões que irão estar em pano de fundo durante toda a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) à CGD, que arranca esta quarta-feira.