O agente Simkins estava deitado de bruços, escondido entre os arbustos da Franklin Square. Tinha os olhos cravados na entrada cheia de colunas do Templo de Almas. Nada. Nenhuma luz havia se acendido lá dentro e ninguém chegara perto da porta. Ele virou a cabeça para dar uma conferida em
Bellamy. O Arquiteto andava de um lado para outro no meio do parque, sozinho, parecendo sentir frio. Muito frio. Simkins podia ver que ele tremia e tinha calafrios.
Seu telefone vibrou. Era Sato.
— Qual o tempo de atraso do nosso alvo? — quis saber ela.
Simkins conferiu o cronômetro do relógio.
— O alvo disse 20 minutos. Já se passaram quase 40. Alguma coisa está errada.
— Ele não vem — disse Sato. — Acabou.
Simkins sabia que ela estava certa.
— Alguma notícia de Hartmann?
— Não, ele não ligou de Kalorama Heights. Não consigo falar com ele.
Simkins retesou o corpo. Se isso era verdade, alguma coisa estava errada mesmo.
— Acabei de ligar para o apoio de operações de campo — disse Sato —, e eles também não estão conseguindo encontrá-lo.
Puta merda.
— Eles têm as coordenadas GPS do Escalade?
— Têm. Um endereço residencial em Kalorama Heights — respondeu Sato. — Reúna seus homens. Vamos sair daqui.
Sato desligou o telefone e admirou o magnífico horizonte de prédios da capital de seu país. Um vento gélido atravessava seu blazer fino, e ela envolveu o corpo com os braços para se manter aquecida. A diretora Inoue Sato não era mulher de sentir frio... nem medo. Naquele momento, porém, estava sentindo as duas coisas.
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