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apenas por um punhado de pessoas no planeta. Ela
continuou batendo. Sua mensagem era simples e
clara.
TUM. TUM. TUM.
TUM... TUM... TUM...
TUM. TUM. TUM.
Rachel nao tinha nenhuma ilusao de que aquilo salvaria suas
vidas. Ela já podia sentir seu corpo enrijecendo com o frio,
como se estivesse congelando pouco a pouco. Duvidava que
fosse resistir a outros 30 minutos naquelas condicoes e sabia
que nao havia uma chance real de serem socorridos. Mas ela
nao estava pensando em resgate.
- Nao vai dar tempo... - disse Tolland.
Isto nao tem nada a ver conosco, ela pensou. Tem a ver com
a informacao no meu bolso. Rachel imaginou a impressao
incriminadora do GPR que estava no bolso de velcro de seu
macacao Mark IX. Preciso fazer com que esta impressao
chegue às maos do NRO... e rápido.
Mesmo em seu estado quase delirante, Rachel tinha certeza
de que sua mensagem seria recebida. Em meados dos anos
1980, o NRO havia substituído a SAA por uma matriz 30
vezes mais poderosa. O NRO tinha agora cobertura total do
globo através do Classic Wizard, seu ouvido de 12 milhoes de
dólares no fundo dos oceanos. Dentro de algumas horas, os
supercomputadores Cray do posto de escuta do NRO e da
NSA em Menwith Hill, na Inglaterra, iriam indicar uma
seqüência anomala de sons em um dos hidrofones do ártico.
Depois decifrariam os batimentos como um S.O.S.,
triangulariam as coordenadas e um aviao de resgate
seria despachado da Base da Forca Aérea em Thule, na
Groenlandia. O aviao iria encontrar três corpos em um
iceberg. Congelados. Mortos. Um deles seria de uma
funcionária do NRO... e ela estaria com um estranho pedaco
de papel de impressao térmica em seu bolso.
A impressao de um GPR.
O último legado de Norah Mangor.
Quando aqueles que viessem resgatá-los estudassem a
impressao, o misterioso túnel de insercao sob o meteorito
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