As escolas chinesas em Macau têm a particularidade de exigirem dos seus alunos um comportamento extremamente ordeiro. Todas têm como norma o uso de farda, e têm orgulho no símbolo da sua escola.
Devido ao limitado espaço de Macau, a maioria das escolas está instalada em altos edifícios e o recreio é muitas vezes o terraço desse mesmo edifício. Apesar das condicionantes espaciais, é generalizado o acesso a livros e meios tecnológicos, sendo a Internet de uso cada vez mais intenso dentro das escolas. A sala de aula tem o formato nosso conhecido: as carteiras individuais (é estimulado um certo individualismo no estudo), a ardósia ou o quadro branco, o giz ou as canetas, a secretária do professor em frente aos alunos, na maioria das escolas em cima de um estrado.
Apesar do formato ocidental, a herança do tempo dos mandarins faz-se sentir em princípios que prevalecem como o da autoridade, o do formalismo e o culto da memória. Esta educação extremamente verbal e livresca começa com a dificuldade de conhecer a língua chinesa que, pelo facto de ser ideográfica, torna difícil o seu extenso conhecimento, sendo o número de caracteres que um indivíduo conhece, proporcional à sua cultura.