A própria escolha do Presidente da Província raramente levava em consideração os interesses locais. Por outro lado, interessados na manutenção de preços baixos para os produtos sulinos, particularmente o charque consumido na alimentação dos escravos, os proprietários agrários do Sudeste, que exerciam influência sobre as decisões do poder central, procuravam favorecer através de tarifas alfandegárias os mesmos produtos provindos da região platina, cobrando pesados impostos sobre a produção do extremo sul do Brasil, prejudicando estancieiros, charqueadores e exportadores rio-grandenses, integrantes de oligarquias locais.