Os ratos possuem uma linguagem especial para situações de perigo: o cheiro, que funciona como alerta para os companheiros, tornando-os mais ativos e menos sensíveis.
A sobrevivência de uma espécie muitas vezes depende da capacidade de comunicação entre seus membros. Os sons emitidos por um animal acossado podem fazer a diferença entre a vida e a morte para seus iguais, ao alcance de um inimigo mais poderoso. Mas a comunicação pode ser silenciosa e nem por isso menos eficiente. Certas espécies de ratos, por exemplo, tem uma linguagem peculiar, própria para situações de perigo - o cheiro. Numa série de experiências, psicólogos norte-americanos verificaram que ratos submetidos ao estresse por meio de choques elétricos produzem cheiro específico, que funcionam como um verdadeiro sinal de alarme. Pois, ao sentirem o odor, outros ratos entram imediatamente em estado de alerta: tornam-se mais ativos e menos sensíveis à dor.
Essa perda de sensibilidade foi testada com aplicação de injeções de formalina, substância que provoca irritações locais leves. Em condições normais, os ratos ficam lambendo a área afetada sem parar; mas, expostos ao cheiro do perigo, lambem menos o lugar irritado. Isso se explica, como se descobriu, porque o mesmo cheiro estimula o cérebro a produzir endorfina, um analgésico natural dos organismos. Aparentemente, menos sensibilidade deveria significar chances menores de sobrevivência. Mas, no mundo dos ratos, o perigo geralmente envolve uma dor, que precisa ser ignorada. Atacado por um gato, o rato deve saber safar-se e sair correndo: não lhe sobra tempo para lamber feridas.
	
	 
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