Já em alguns países da zona do euro, como França e Portugal, houve aumento de mais de 250%, como explica o economista da Unctad.
"É justamente a própria crise financeira que leva os investidores estrangeiros a aumentarem os investimentos deles nessas economias em crise. No caso de Portugal, houve um grande investimento por parte da China, em empresas que estavam em crise. Houve também um grande afluxo de capitais para recapitalizar os bancos, que justamente é o setor de atividade econômica mais afetado pela crise internacional."
A Unctad prevê, a longo prazo, aumento moderado dos investimentos estrangeiros, mas destaca que o risco de choques macroeconômicos em 2013 pode causar impacto negativo nos fluxos.