A boa saúde desempenha um papel essencial no desenvolvimento sustentável e prosperidade econômica de um país, disse um professor de Harvard.
Julio Frenk, decano da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard, disse que durante muitas décadas, as pessoas tendem a acreditar que a boa saúde é intrinsecamente valorizada para seu próprio interesse e uma consequência do crescimento econômico. No entanto, pesquisas mostram que a saúde também é uma condição para que um país mantenha uma expansão econômica sustentável.
"Populações com melhor saúde são essenciais para produzir crescimento econômico. A boa saúde reduz a pobreza, melhora o desempenho educacional, aumenta a produtividade da mão de obra, fortalece o ambiente de investimento", disse Frenk, ex-ministério da Saúde do México, acrescentando que "através destes aspectos, estimula-se o crescimento econômico".
De acordo com Frenk, um progresso aproveitado do século 20 foi a introdução do sistema de saúde, uma instituição específica para a promoção, proteção e recuperação da saúde.
"Hoje o sistema de saúde é um dos maiores setores da economia global. Do ponto de vista global, o setor de saúde representa cerca de 10% da economia mundial, ou seja, aproximadamente US$ 6,5 trilhões", disse Frenk, acrescentando que "mesmo nos países mais carentes do mundo, a saúde é um setor crescente da economia".
Frenk disse que no último século e no início deste século, houve uma revolução na saúde com consequências sem precedentes, com a expectativa de vida no nascimento de aproximadamente 30 anos no início do século 20; em 1985, a expectativa de vida mais do que duplicou para cerca de 62 anos no nascimento. E hoje, a esperança da vida entre mulheres de Hong Kong superou 82 anos, a mais alta do mundo, disse.
(por xinhua)