Vinte e sete províncias, regiões autônomas e municípios em toda a China divulgaram diretrizes ou planos sobre a promoção dos serviços de médicos da família, informaram as principais autoridades sanitárias.
Até o final de 2016, 22,2% dos cidadãos chineses e 38,8% dos grupos prioritários desfrutaram dos serviços de médicos da família nas cidades que implementaram o programa, anunciou recentemente a Comissão Nacional da Saúde e do Planejamento Familiar.
Os grupos prioritários são idosos, gestantes, crianças, deficientes físicos, pacientes com doenças crônicas como hipertensão, diabetes e tuberculose, assim como aqueles com graves transtornos mentais.
Os serviços de médicos da família serão estendidos a mais de 85% das cidades chinesas, abrangendo 30% da população urbana e mais de 60% dos grupos prioritários em 2017, disse Li Bin, chefe da comissão.
O programa é fundamental para o estabelecimento de um sistema hierarquizado de tratamento de doenças, significando que as instituições médicas recebem pacientes de acordo com a severidade das suas doenças, afirmou Li.
Para atrair mais médicos da família, o governo também facilitará a transferência dos pacientes com condições mais avançadas para grandes hospitais, segundo um funcionário da comissão.
Os médicos da família, incluindo clínicos gerais registrados nas instituições de saúde de base, médicos qualificados nas clínicas de vila e médicos de aldeia, oferecem assistência médica básica e outros serviços de saúde.