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anos, tentando explicar o desaparecimento de navios.
Tecnicamente falando, se houvesse algum cataclismo
geológico no fundo do oceano, algo que nunca ocorreu aqui,
o domo se romperia e o vórtice ficaria grande o bastante
para... bom, vocês sabem...
- Nao, nós nao sabemos - respondeu Corky. Tolland deu de
ombros.
- Ahn... O vórtice subiria até à superfície.
- Fantástico. Fico muito feliz que tenha nos convidado para
visitar seu navio. Xavia entrou carregando alguns artigos.
- Admirando a megapluma?
- Ah, é formidável - disse Corky, sarcástico. - Mike acabou de
nos contar como sairíamos rodando num grande redemoinho
se essa bolha se rompesse.
- Redemoinho? - Xavia deu uma risada. - Seria mais como
descer descarga abaixo na maior privada do planeta!
Do lado de fora, no convés do Goya, o piloto do helicóptero da
Guarda Costeira estava observando atentamente a tela do
radar. Em seu trabalho de resgate, já tinha visto muitas
pessoas com medo. Rachel Sexton estava, com certeza, em
panico quando lhe pediu para vigiar se visitantes inesperados
estavam se aproximando.
Que tipo de visitantes ela está esperando?, pensou ele.
Até onde podia ver, nas 10 milhas em torno do Goya, nao
estava acontecendo nada atípico nem no ar nem no mar.
Havia um barco de pesca a oito milhas dali. Um ou outro
aviao aparecia no limite do campo do radar e sumia
rapidamente, seguindo alguma rota para longe deles.
O piloto suspirou e contemplou o mar, que se movia
ruidosamente ao redor de todo o navio. Era uma sensacao
muito singular e incomoda: estar navegando a toda a
velocidade apesar de o barco estar ancorado.
Voltou a olhar para o radar e ficou observando, alerta.
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