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Ela ficou olhando, perplexa e levemente chateada por nao lhe
contarem os detalhes.
- Tudo bem, vou pegar aquele artigo. Está na minha sala.
Ela deixou o restante do sanduíche sobre uma mesa e dirigiu-
se para a porta. Corky gritou:
- Posso comer o resto?
Xavia parou no meio do caminho e disse:
- Você quer comer o resto da minha sanduíche?
- Nao, eu estava só pensando que você talvez já tivesse...
- Ah, vá pegar o seu próprio sanduíche! - disse ela, saindo.
Tolland riu e apontou para o frigorifico do laboratório.
- Prateleira de baixo, Corky. Entre a garrafa de Sambuca e os
sacos com as lulas.
Do lado de fora, no convés, Rachel desceu a escada que saía
da ponte e foi em direccao ao helicóptero. O piloto tinha
adormecido, mas acordou quando ela bateu na cabine.
- Já terminaram? - ele perguntou. - Isso foi rápido. Rachel
balancou a cabeca, nervosa.
- Você tem radar de superfície e aéreo?
- Claro. O alcance é de 10 milhas.
- Ligue-o, por favor.
Sem entender muito bem, o piloto apertou alguns botoes e a
tela se acendeu. O traco de varredura do radar comecou a
girar lentamente na tela.
- Pode ver algo? - perguntou Rachel.
O piloto deixou que o traco completasse várias voltas. Ajustou
alguns outros controles e observou. Nao havia nada.
- Há algumas pequenas embarcacoes bem no limite de nosso
alcance, mas todas estao se afastando de nossa posicao.
Nao há nada perto. Somente milhas de mar aberto se
estendendo em todas as direccoes.
Rachel suspirou, ainda que aquilo nao a deixasse
particularmente tranquila.
- Por favor, se alguma coisa se aproximar - barco, aviao,
qualquer coisa -, me avise imediatamente.
- Certo. Está tudo bem?
- Acho que sim. Só gostaria de saber se vamos ter
companhia.
Dan_Brown_-_A_conspirao 452