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domos de radar espalhados pelo terreno em torno do prédio,
duplicando, ao espelhá-los, o número já impressionante de
dispositivos electronicos.
Após ser liberada, Rachel estacionou o carro e atravessou os
jardins cuidados até a entrada principal, onde havia a seguinte
inscricao numa placa de granito:
ESCRITóRIO NACIONAL DE RECONHECIMENTO (NRO)* *
National Reconnaissance Office. Os dois marines armados
que estavam de sentinela junto à porta giratória blindada
permaneceram em posicao de alerta enquanto Rachel
passava. Ao chegar ao prédio, ela sempre tinha a sensacao
de estar diante de um gigante adormecido.
Dentro da abóbada do lobby, Rachel captou os sons esparsos
de conversas sussurradas, como se as palavras descessem,
filtradas, dos escritórios acima. No chao, um enorme mosaico
de lajotas expunha a diretriz do NRO:
GARANTIR A SUPERIORIDADE GLOBAL DE
INFORMACOES DOS ESTADOS UNIDOS NA PAZ OU NA
GUERRA
As paredes do hall estavam decoradas com enormes
fotografias - lancamentos de foguetes, batismos de
submarinos, instalacoes de interceptacao -, feitos
impressionantes que só podiam ser comemorados
dentro daquelas paredes.
Daquele ponto em diante Rachel sentia que as preocupacoes
do dia-a-dia se dissolviam aos poucos. Estava entrando no
mundo das sombras, onde os problemas sempre provocavam
alarde e as decisoes eram tomadas na surdina.
Rachel aproximou-se da última guarita, tentando adivinhar o
que seria tao urgente para que enviassem duas mensagens
para seu pager nos últimos 30 minutos.
- Bom dia, Senhorita Sexton - o guarda sorriu quando ela se
aproximou de uma grande porta de aco.
Rachel sorriu de volta e pegou a embalagem que o guarda lhe
entregou.
- Você sabe o que fazer...
Rachel abriu a embalagem hermeticamente fechada e retirou
um bastonete com algodao na extremidade. Entao colocou-o
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