Ao consultório da pedopsiquiatra Ana Vasconcelos chegam vários casos. O que aconselha é que os pais definam uma hora do dia para os miúdos se dedicarem aos seus contactos virtuais. Mas o mais importante, diz, é “haver momentos em que estão todos juntos, pais e filhos em férias, sem relógio, sem stresse”.
Um estudo inglês recente (“Tech and Play”) envolvendo dois mil pais de crianças até aos 5 anos concluiu que estas usavam o tablet cerca de 1h20 em média por dia. Um outro, com crianças e jovens entre os 9 e os 16 anos (“Eu Kids online Survey”), dá conta dos sinais de dependência na utilização de smartphones (ver gráficos).