Sessenta e seis ervas medicinais chinesas foram adicionadas à Farmacopeia Europeia (livro de registro de remédios), uma obra de referência para controlar a qualidade dos medicamentos.
Isto significa que existem normas de qualidade claras para ervas chinesas exportadas para a Europa, o que ajuda a medicina chinesa a ganhar uma maior aceitação no mercado externo, de acordo com o professor Dr. Gerhard Franz, presidente do Grupo de Trabalho da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) da Farmacopeia Europeia.
Ele fez os comentários no domingo em uma conferência internacional sobre o futuro da MTC, realizada em Hangzhou, capital da Província de Zhejiang, no leste da China.
As ervas foram submetidas a rigorosos exames e discussão e aprovadas por todos os 37 Estados signatários.
As ervas na lista, incluindo ginseng, respondem por quase um terço de todas as ervas na farmacopeia. O professor informou que o objetivo é incluir pelo menos 300 ervas chinesas comumente usadas.
As exportações de medicamentos tradicionais chineses têm sido impedidas pelos uso incorreto, substituições por plantas similares e contaminação por metais pesados e inseticidas microbianas.
Xu Runlong, vice-diretor da comissão de saúde e do planejamento familiar de Zhejiang, indicou que devido à falta de padrões de qualidade, o setor da MTC da China está muito atrás do Japão e da República da Coreia nos mercados estrangeiros, acrescentando que a tecnologia e ideias modernas devem ser implantadas no desenvolvimento da MTC.