Um alto funcionário da ONU elogiou o progresso da China no combate ao HIV/AIDS e disse que o país conseguiu novos feitos.
A China fez "muitos progressos", disse Michel Sidibe, subsecretário-geral da ONU e diretor-executivo do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), ao citar a queda das mortes relacionadas ao HIV e aumento das pessoas sendo tratadas.
"Desde 2004, nenhum bebê nasceu com o HIV em Beijing, o que é muito importante", afirmou Sidibe em visita à Agência de Notícias Xinhua.
Ele ressaltou a importância do programa da China contra a transmissão no parto para controlar a epidemia entre as crianças.
"O único desafio que ainda enfrentamos é como chegar aos homens homossexuais e prostitutas e como controlar as infecções entre esses grupos."
O funcionário da ONU também aplaudiu a contribuição da China para o trabalho do UNAIDS.
"A China, especialmente o governo, tem nos ajudado muito a negociar uma nova declaração política, que é essencial para o futuro."
Os altos líderes da China estão totalmente comprometidos no combate aos estigmas e discriminações, muitas vezes com novas políticas que podem ser bem úteis, acrescentou.
Durante a visita, Sidibe deu o Prêmio de Líderes e Inovadores do UNAIDS a Cai Mingzhao, presidente da Xinhua, em reconhecimento à contribuição pessoal dele para o fim da epidemia da AIDS até 2030 por meio de liderança exemplar ou uma nova abordagem.
O prêmio dado a Cai também reconhece o esforço do governo chinês para combater o HIV/AIDS, disse Sidibe na cerimônia.
Globalmente há resultados animadores na luta contra a AIDS, com o número de pessoas em tratamento saltando de 1 milhão ou menos em 2000 para 17 milhões hoje, afirmou Sidibe, enfatizando a contribuição da mídia,
"Todos os progressos não aconteceriam sem vocês, sem nossos esforços coletivos, sem solidariedade. Não podemos chegar às pessoas sem inovação, sem notícias, sem informação, sem uma nova maneira de comunicar."