Para isso contará também o facto de os trabalhos da Comissão serem interrompidos em agosto, por causa das férias, e provavelmente suspensos entre meados de setembro e outubro, devido à discussão do Orçamento do Estado para 2017. Contingências que dilatarão o prazo dos trabalhos desta Comissão e que permitirão que a auditoria independente seja concluída de forma atempada.
Ainda que esta auditoria só tenha sido formalmente pedida em finais de junho, já é público que os créditos e os investimentos mais problemáticos da CGD desde 2000, em Portugal e Espanha, remontam ao período entre 2005 e 2010 e resultaram em perdas na ordem dos €6 mil milhões. A expectativa é que o documento esteja pronto a tempo de ser uma peça central nas audições que serão realizadas no Parlamento.