Como o Expresso avançou na terça-feira, o Governo garantiu que iria recorrer da decisão de Bruxelas junto do Tribunal de Justiça da União Europeia, caso a sanção fosse superior a €0. Para António Costa, “não há qualquer justificação, nem base legal”, sendo “contraproducente a aplicação de sanções por um resultado não alcançado em 2015, quando estamos num ano em que felizmente a própria Comissão Europeia reconhece que iremos conseguir cumprir este objetivo.”
Na segunda-feira, o Ministério das Finanças divulgou que o défice diminuiu 971 milhões de euros no primeiro semestre, uma execução orçamental que surpreendeu pela positiva Bruxelas, segundo revelou o secretário de Estado do Orçamento, João Leão, em entrevista ao “Jornal de Negócios.” O governante defendeu, por isso, que este é mais um sinal de que independentemente do valor seria “despropositada” a aplicação de uma multa a Portugal.