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Para lá se inclinava a leda frota;
Mas a Deusa em Citere celebrada,
Vendo como deixava a certa rota
Por ir buscar a morte não cuidada,
Não consente que em terra tão remota
Se perca a gente dela tanto amada.
E com ventos contrários a desvia
Donde o piloto falso a leva e guia.
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Mas o malvado Mouro, não podendo
Tal determinação levar avante,
Outra maldade iníqua cometendo,
Ainda em seu propósito constante,
Lhe diz que, pois as águas discorrendo
Os levaram por força por diante,
Que outra ilha tem perto, cuja gente
Eram Cristãos com Mouros juntamente.
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Também nestas palavras lhe mentia,
Como por regimento enfim levava,
Que aqui gente de Cristo não havia,
Mas a que a Mahamede celebrava.
O Capitão, que em tudo o Mouro cria,
Virando as velas, a ilha demandava;
Mas, não querendo a Deusa guardadora,
Não entra pela barra, e surge fora.