Segundo ela, depois de três rodadas de negociações "formais e informais", realizadas nos últimos três meses, alguns países teriam sugerido um texto alternativo que não faria menção clara ao direito das pessoas de terem acesso à água potável e a esgoto tratado.
A relatora portuguesa lembrou que o tema já foi discutido pela Assembleia Geral da ONU e pelo Conselho de Direitos Humanos, em 2010.
Ela encerrou a carta afirmando que as decisões que serão tomadas na Rio + 20 terão impacto nacional sobre a formulação de políticas públicas, além de influenciar também os orçamentos locais e as prioridades dos doadores.
Segundo Catarina de Albuquerque, o compromisso com água e saneamento deve passar pelo reconhecimento do direito humano aos dois. Para ela, sem este reconhecimento não será possível se atingir "o futuro que todos querem."



