A barra do Rio Grande era difícil de transpor, não apenas pela pouca profundidade das águas, mas também pela inconstância de posição do talvegue e pelos ventos fortes que aí sopram; apresentava importância estratégica, pois permitia o acesso às lagoas dos Patos e Mirim e aos rios que nelas desaguam. Os imperiais dominavam a entrada da barra e o complexo lacustre do litoral rio-grandense. O auxílio militar da Corte viria por mar, tendo os navios de entrar pelo canal de acesso em Rio Grande. Os revolucionários, no início da campanha, não puderam apossar-se de ambas as margens do canal. Resolveram, por isso, dificultar a navegação na Lagoa dos Patos, apossando-se dos Fortes do Junco e de Itapoã.
Para facilitar a manutenção de Porto Alegre e possibilitar o acesso ao rio Guaíba e a livre navegação entre a capital e Rio Grande, as forças imperiais, em operação combinada, tentaram e conseguiram retomar os dois fortes.