Esta proposta, embora tenha o mérito de ser a primeira tentativa de classificação global dos dialetos portugueses no Brasil, é claramente simplificadora. Alguns dos casos mais evidentes de variações dialectais não representadas nessa classificação seriam:
- a diferença de pronúncia entre o litoral e o interior do Nordeste; o dialeto da região de Recife, em Pernambuco (PE) é particularmente distinto;
- a forma de falar da cidade do Rio de Janeiro (RJ);
- o dialeto do interior do estado de São Paulo (SP); e
- as características próprias aos três estados da região sul (PR, SC e RS), em particular o(s) dialeto(s) utilizado(s) no estado do Rio Grande do Sul (RS)