Os Estados Unidos e a China cooperarão e construirão "relações econômicas mais estreitas" através de diálogos, declarou nesta segunda-feira o secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner.
"Nos próximos dois dias, teremos a oportunidade de discutir as oportunidades para ter relações econômicas mais estreitas", disse Geithner na sessão de abertura da 3ª rodada do Diálogo Estratégico e Econômico EUA-China.
Ambas as partes "abordarão áreas de interesse" e "compartilharão perspectivas sobre os principais desafios que cada um de nós enfrenta, tanto em casa como na economia global mais ampla", declarou Geithner.
"Acredito que estamos fazendo um progresso importante no fortalecimento da nossa relação econômica", acrescentou.
O diálogo de dois dias é co-presidido pelo vice-primeiro-ministro chinês Wang Qishan e o conselheiro de Estado Dai Bingguo, assim como pela secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton e o secretário do Tesouro Timothy Geithner.
O mecanismo do diálogo de alto nível de dois dias foi atualizado a partir dos prévios Diálogo Estratégico e Diálogo Econômico Estratégico, iniciados pelos dois chefes de Estado em 2005 e 2006, respectivamente.
Geithner disse que o desafio chave que a economia dos EUA enfrenta continua sendo o elevado desemprego, atualmente em 9%.
"Depois de um ano e meio de crescimento econômico positivo e mais de dois milhões de empregos criados no setor privado, o desemprego continua muito elevado e ainda temos muito o que fazer para reparar o dano causado pela crise", disse.
O secretário disse que a cooperação entre os EUA e a China contribuiu "em grande medida" para a recuperação global e o esforço contínuo de colaborar beneficiará o crescimento sustentável do mundo.
Ele citou os chineses ao dizer "Compartilhar juntos os sucessos, enfrentar juntos os desafios" para ampliar a cooperação econômica entre os dois principais participantes da economia global.
A China é o segundo maior parceiro comercial e o terceiro maior mercado de exportação dos EUA, com o comércio bilateral totalizando cerca de US$ 385 bilhões em 2010, segundo números das alfândegas chinesas.