O Conselho de Estado da China, ou gabinete, anunciou na segunda-feira que endurecerá as sanções aplicáveis àqueles que manipulam preços com o fim de combater a inflação.
Esta medida pretende intensificar a luta contra a manipulação de preços, a especulação e a difusão de informação falsa, segundo um comunicado emitido depois de uma reunião executiva do Conselho de Estado dirigida pelo primeiro-ministro, Wen Jiabao.
O documento destaca que a revisão das Condições das Sanções Administrativas por Manipulação dos Preços é necessária para acabar com este tipo de infração e garantir que a fixação de preços se desenvolva com normalidade.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da China, o principal indicador da inflação, chegou a 4,4% em outubro, o nível mais alto em 25 meses. Esta alta se deve principalmente ao aumento de 10,1% nos preços dos alimentos, que representam cerca de um terço do cálculo do IPC.
A China implementou uma série de medidas para frear a subida de preços dos produtos básicos e assim aliviar a pressão que exerce sobre os cidadãos, especialmente sobre a população de baixa renda.
Entre estas medidas figuram o crescimento do fornecimento de grãos através da concessão de subsídios às famílias com menos recursos e a luta contra a especulação.