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de fusao pode ser explicada, que outras possibilidades isso
levanta?
- Você está muito quieto - disse Rachel, ao lado dele.
Michael virou-se para ela. Por um instante, na luz tênue do
aviao, viu uma suavidade nos olhos de Rachel que fizeram
com que ele se lembrasse de Célia. Afastou suas lembrancas
e continuou, cansado.
- Eu? é, estava apenas pensando... Ela sorriu.
- Sobre meteoritos? - perguntou Rachel.
- E no que mais?
- Vasculhando todas as provas, procurando encontrar o que
foi que deixamos passar?
- Mais ou menos isso.
- Chegou a alguma conclusao?
- Nao, na verdade, nao. Estou um pouco perturbado com a
quantidade de dados que caíram por terra simplesmente por
termos descoberto aquele poco de insercao sob o gelo.
- Evidências hierárquicas sao como um castelo de cartas –
disse Rachel. - Retire seu pressuposto básico e o resto todo
se torna muito instável. A localizacao em que o meteorito foi
encontrado era um pressuposto básico. Quando cheguei a
Milne, o administrador me disse que o meteorito havia sido
encontrado dentro de uma matriz intacta de gelo com 300
anos de idade e que era mais denso do que todas as rochas
que poderiam existir em locais próximos. é claro que entendi
tudo isso como sendo uma prova lógica de que a rocha só
poderia ter caído do espaco.
- Você e todos nós.
- O conteúdo de níquel, apesar de ser persuasivo,
aparentemente nao é conclusivo.
- Está próximo da faixa ideal - disse Corky, acompanhando a
conversa entre os dois.
- Mas nao exactamente dentro dela.
Ele concordou com um gesto relutante.
- E essa criatura espacial nunca antes vista - interveio Tolland
- apesar de ser bastante bizarra, poderia muito bem ser
apenas um crustáceo muito antigo de águas profundas.
Rachel assentiu.
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