A reforma cultural da China vem produzindo resultado com mais companhias lucrativas contribuindo para os crescentes ativos de capital do mercado, de acordo com um relatório do Departamento Nacional de Estatísticas.

Até o final de 2008, o número de grupos culturais cresceu de 430 em 2004 para 1.396, cada uma realizou um lucro anual de 10 milhões de yuans (US$ 1,46 milhão).

As cifras baseiam-se na última pesquisa do departamento sobre os censos econômicos nacionais em 2004 e 2008. "Nos últimos anos, a maioria das companhias culturais de suporte eram de setores de produção de filme e TV, publicação e Internet, entre outros", disse o relatório divulgado em maio.

Além disso, o número de empresas culturais subiu 142,9 mil, ou 45%, entre 2004 e 2008. Os ativos de capital aumentaram 917 bilhões de yuans (US$ 134,9 bilhões), ou 50%.

Os esforços para promover o investimento do setor privado na área cultural obtiveram resultados óbvios, segundo o relatório. O número dos grupos culturais privados cresceu 130 mil, ou 78%, com ativos de capital aumentando 456,9 bilhões de yuans (US$ 67,2 bilhões).

O relatório foi feito quando a China promoveu esforços para impulsionar a reforma do setor cultural e transformar a maioria das trupes artísticas estatais para negócios orientados pelo mercado.

A reforma vem fazendo 123 trupes artísticas estatais se transformarem em grupos orientados pelo mercado.

O ministro chinês da Cultura, Cai Wu, disse que até 2012, todas as trupes artísticas devem completar a reforma baseada no mercado. "Para desenvolver e estimular a nação, a China não só necessita de força econômica, mas também cultural", indicou.

Para além disso, o relatório mostrou que o mercado cultural do país continuou seu avanço "relativamente rápido em 2009, com uma produção equivalente a cerca de 2,5% do Produto Interno Bruto."

A taxa em 2008 foi de 2,43%.