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camadas de mapas de todo o mundo. Foi ali que Roosevelt
tracou os cursos da Segunda Guerra Mundial.
Estranhamente, tinha sido também a sala na qual Clinton
havia admitido seu caso com Monica Lewinsky. Gabrielle
achou melhor apagar esse facto de sua mente. Mais
importante do que tudo isso, o Salao dos Mapas era a
passagem para a Ala Oeste, a área da Casa Branca onde os
verdadeiros senhores do poder trabalhavam. Aquele era o
último lugar para o qual a assistente de Sexton esperava ser
levada. Havia imaginado que seus e-mails vinham de algum
ousado jovem estagiário ou de uma secretária que
trabalhasse em uma das salas menos importantes do
complexo. Aparentemente estava errada.
Estou entrando na Ala Oeste...
O agente do servico secreto conduziu-a até ao fim de um
corredor e parou na frente de uma porta sem nenhuma
identificacao. Bateu. O coracao de Gabrielle dava saltos.
- Está aberta - disse alguém lá de dentro.
O homem abriu a porta e fez sinal para que ela entrasse,
depois fechou a porta e se afastou.
As cortinas estavam abaixadas e a sala, escurecida. Ela podia
ver a silhueta de uma pessoa sentada em uma mesa na
penumbra.
- Senhorita Ashe? - A voz veio de trás de uma nuvem de
fumaca de cigarro. - Seja bem-vinda.
Quando os olhos de Gabrielle se acostumaram à pouca
luminosidade, ela conseguiu discernir um rosto
inesperadamente familiar e ficou paralisada com a surpresa.
Foi ELA quem me mandou os e- mails?
- Obrigada por ter vindo - disse Marjorie Tench com uma voz
seca.
- Senhora... Tench? - Gabrielle balbuciou, a respiracao
suspensa diante daquela revelacao.
- Pode me chamar de Marjorie - disse a pavorosa mulher,
levantando-se e soltando fumaca pelo nariz, como um dragao.
-Você e eu estamos prestes a nos tornarmos grandes amigas.
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