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Ekstrom já havia trabalhado no Pentágono, entao certamente
tinha acesso fácil a instalacoes daquele tipo.
Olhando para a expressao rígida dos dois guardas armados
que estavam a postos à frente da cabine, ela teve a nítida
impressao de que o contacto com o mundo externo só podia
ser feito com a autorizacao expressa do administrador.
Ekstrom falou rapidamente com um dos guardas do lado de
fora do trailer e depois retornou até onde Rachel estava.
- Boa sorte - disse ele, e depois partiu.
Um dos guardas bateu na porta do trailer e ela foi aberta de
dentro. Um técnico surgiu e fez sinal para que Rachel
entrasse. Ela o seguiu.
O interior da cabine era escuro e apertado. A única luz lá
dentro vinha de um monitor de computador, e seu brilho
azulado permitia que fossem entrevistos equipamentos de
telefonia, rádios e dispositivos de telecomunicacao por
satélite. Rachel já se sentia um pouco claustrofóbica. O ar da
cabine era carregado, como o de um porao.
- Por favor, sente-se aqui, senhorita Sexton. - O técnico puxou
um banco com rodinhas e colocou Rachel na frente do
monitor de LCD.
Depois posicionou um microfone bem na frente dela e colocou
um enorme fone de ouvido AKG em sua cabeca. O técnico
verificou uma listagem de senhas de encriptacao, depois
digitou uma longa seqüência de letras e números num teclado
próximo. Um contador surgiu na tela diante de Rachel.
00:60 SEGUNDOS
O técnico pareceu satisfeito com aquilo e disse:
- Um minuto para estabelecimento da conexao. - Virou-se e
saiu, batendo a porta atrás dele. Rachel ainda pode ouvi-lo
fechando a tranca do lado de fora.
óptimo.
Enquanto esperava ali, no escuro, olhando a contagem
regressiva de 60 segundos passar lentamente, ela se deu
conta de que era o primeiro momento de privacidade que
tinha desde o início daquela manha. Havia acordado naquele
dia sem a menor nocao do que iria acontecer. Vida
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