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pela NASA. A agência havia passado por tempos difíceis, mas
as coisas estavam mudando.Eles mereciam aquele momento.
O grande buraco no gelo assemelhava-se agora a uma
pequena piscina no meio da habisfera. A superfície dessa
"piscina" de 60 metros de profundidade agitou-se por alguns
momentos contra as paredes geladas do poco e depois, ao
poucos, ficou plácida. A linha-d'água do poco estava a cerca
de 1,5 metro abaixo da superfície da geleira, sendo essa
diferenca causada tanto pela remocao da massa do meteorito
quanto pela propriedade que o gelo tem de se encolher ao
derreter.
Norah rapidamente espalhou seus cones ao redor do buraco.
Apesar de ser claramente visível, qualquer pessoa curiosa
que chegasse perto demais e escorregasse acidentalmente
dentro dele correria risco de vida. As paredes do poco eram
feitas de gelo sólido, sem apoio algum, e sair de lá sem ajuda
seria impossível.
Lawrence Ekstrom caminhou através do gelo na direccao
deles. Foi primeiro até Norah e apertou sua mao,
entusiasmado.
- Grande feito, doutora Mangor.
- Espero ler muitos elogios em futuros artigos - respondeu a
glaciologista.
- Com certeza! - O administrador virou-se entao para Rachel.
Parecia mais feliz, aliviado, até. - Entao, senhorita Sexton:
nossa céptica profissional está convencida?
Rachel nao pode deixar de sorrir.
- Diria que estou abismada.
- óptimo. Entao venha comigo.
Rachel seguiu o administrador pela habisfera até chegarem a
um grande contentor de metal, pintado com padroes de
camuflagem militar.
- Você poderá falar com o presidente daí de dentro - disse
Ekstrom.
Uma cabine de comunicacao segura, pensou ela. Era comum
em frentes de batalha, mas Rachel nao esperava encontrar
uma delas numa missao de paz da NASA. Por outro lado,
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