O festival internacional de artes dramáticas e música "Encontro em Beijing" foi encerrado no fim de Maio em Beijing. Mais de 600 artistas de 50 grupos vindos de 20 países e regiões do mundo participaram dos espectáculos, fóruns e palestras. Com características multiculturais, esse festival visa promover ainda mais os intercâmbios culturais entre a China e o mundo e oferecer oportunidades de apresentação dos programas originais.
Você está ouvindo Brindisi, interpretada pelo tenor italiano, Piero Mazzocchetti. Como colega do tenor mundialmente conhecido Luciano Pavarotti, a interpretação de Mazzocchetti foi bem acolhida pelos espectadores chineses. A apresentação atingiu o clímax quando o Mazzocchetti cantou a famosa "O Sole Mio" em chinês.
Terminado o concerto, os aplausos não cessavam. O espectador Liu Wei disse era como o eco das canções.
"Sinto-me bastante comovido e tenho muita vontade de cantar com ele. O concerto desta noite foi um grande sucesso e estimulou a paixão no meu coração. Gosto muito deste tipo de arte. Se tiver oportunidade no futuro, vou ouvir mais concertos como esse."
O festival "Encontro em Beijing", organizado pelo Ministério da Cultura da China e outros departamentos, é a maior festa artística de Beijing. Desde a primeira edição, realizada em 2000, esta atividade anual permanece viva por nove anos e é considerada uma plataforma internacional de intercâmbios culturais de alto nível. Este ano, artistas da Itália, Espanha, Israel, Rússia e outros países trouxeram música, dança, ópera e espectáculos visuais representantes de diversas culturas tradicionais, com características nacionais e conceitos e técnicas modernos ao público.
O Balé do Teatro de Moscou e Teatro Maryinsky, balé russo mais famoso no mundo, trouxe a peça clássica Lago do Cisne e suas últimas peças originais, mostrando coreografias de diferentes estilos e escolas.
Um grupo de canto e dança folclórica da Colômbia realizou sua segunda visita à China nos últimos dez anos e participou do festival. O funcionário governamental da embaixada colombiana na China Luís Jorge Roa C. disse, em um chinês fluente, que agora a Colômbia e a China mantêm intercâmbios culturais frequentes e que ele espera que esta atividade possa impulsionar ainda mais o conhecimento dos chineses sobre seu país.
"À convite do Ministério da Cultura e Grupo de Arte e Entretenimento da China, participamos do festival em 1999 com o mesmo grupo artístico. Desta vez, porém, sob um diferente prisma do intercâmbio cultural. Hoje, os dois países têm intercâmbios frequentes e, a cada ano, nosso país envia um grupo artístico para participar das atividades na China, como Encontro em Beijing, entre outros. Queremos introduzir a cultura colombiana ao povo chinês."
O festival oferece oportunidades para os artistas chineses e estrangeiros aprenderem uns sobre os outros e mostra os êxitos da cooperação e intercâmbios culturais estabelecidos entre a China e o mundo. O teatro de fantoches co-produzido por Taiwan e França "The Box" teve seu primeiro show em Beijing no fim de maio. A peça versa sobre os conceitos de amor e amizade por meios de atores, música e fantoches. A diretora taiwanesa do espectáculo, Wu Shanshan, afirmou que espera o show em Beijing possa trazer uma nova experiência aos espectadores.