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Dilma Rousseff之二十二
日期:2011-11-18 20:41  点击:245

Dois dias após a publicação da reportagem, a direção nacional do PT divulgou nota negando qualquer participação do partido no episódio. No dia 13 de julho de 2010, em depoimento à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado onde foi convocado a se explicar sobre o caso, o secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, confirmou o acesso aos dados fiscais protegidos por sigilo do vice-presidente nacional do PSDB, Eduardo Jorge, mas se recusou a apontar o nome dos responsáveis, mesmo se a sessão fosse transformada em secreta. Após o depoimento de Cartaxo, o deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE) informou que ingressará com representação no Ministério Público Federal (MPF) contra o secretário da Receita Federal, por crime de prevaricação. O deputado acusou o PT de utilizar o aparato do governo federal para atacar a oposição – "Primeiro foi o caso do caseiro Francenildo Costa. Agora, a Receita Federal está envolvida em outro escândalo. A transparência é fundamental nessa investigação".

Reportagem publicada pela revista Carta Capital em junho de 2006 afirma que o suposto dossiê seria, na verdade, um livro ainda não publicado, intitulado Os Porões da Privataria, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior, acerca de supostos escândalos envolvendo privatizações, propinas, lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público em gestões do PSDB. Ainda segundo a Carta Capital, Onésimo, especialista em contraespionagem, teria oferecido ao PT serviços de vigilância e rastreamento de escutas telefônicas, mas foi descartado.[ Em entrevista ao programa Roda Viva, Dilma afirmou, sobre as alegações da Folha quanto à existência do suposto dossiê, que o jornal "não tem fé pública" e que enquanto o jornal não demonstrar provas, trata-se de uma "uma acusação infundada". Também afirmou que só não processou a Folha de S. Paulo porque "respeita a liberdade de imprensa". O PT entrou com ação na justiça contra José Serra, pelo fato do candidato tê-la acusado de ser responsável pelo suposto dossiê.

Em 21 de julho, surgiu o nome de Antonia Aparecida Rodrigues dos Santos Neves Silva como possível responsável pelo vazamento. Antonia é analista da Receita Federal e foi exonerada do cargo em comissão que ocupava no dia oito de julho, uma semana após as denúncias surgirem na imprensa e a Receita ter aberto sindicância. Para o Fisco, foi com a senha de acesso de Antonia que os dados foram consultados e impressos sem justificativa legal. Casada com um auditor fiscal, Antonia também já participou da diretoria do sindicato dos servidores da receita na região do ABC. Segundo o sindicalista Helio Bernardes, atual presidente do Sindireceita, a servidora nega ter acessado os dados.


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