Dilma propôs acelerar as metas de universalização do acesso à energia elétrica, que tinha como prazo final 2015, de modo que mais 1,4 milhão de domicílios rurais viessem a ser iluminados até 2006. Argumentou que a universalização era uma meta de inclusão social, devendo fazer parte de programas como o Fome Zero, não sendo possível supor que seja um programa que dê retorno financeiro. No governo anterior, havia sido lançado o programa "Luz no Campo", com o objetivo de incentivar o agronegócio e prevendo o custeio pelo beneficiário, sendo que o programa governamental propunha-se a financiar o custo. A meta daquele programa anterior era atender um milhão de famílias, mas, até o início de 2003, pouco mais da metade haviam sido atendidas. Conforme Dilma, o programa anterior só obteve resultados nos estados onde os governos locais subsidiaram a população. Defendeu, então, um programa altamente subsidiado pelo governo, que não deveria apenas financiar, mas custear e suportar efetivamente tal universalização. O subsidio em questão deveria ser expressa e unicamente para o consumidor final, destinatário do programa, e não para as empresas .
O programa foi lançado em novembro de 2003, com o nome "Luz Para Todos", concentrado em beneficiar regiões de baixo índice de desenvolvimento humano e famílias com renda até três salários mínimos. A meta do programa era atender, até 2008, dois milhões de famílias . Em abril de 2008, o governo ampliou o programa para até 2010, de modo a beneficiar mais 1,17 milhão de famílias. Em outubro de 2008, Dilma reconheceu que o governo não conseguiria cumprir a meta em tempo, e ainda restariam 100 mil famílias para serem atendidas em 2009. A Região Nordeste concentrou 49% das ligações do programa, que representou, de janeiro de 2005 a maio de 2008, 37,8% de todas as novas ligações elétricas na região, fazendo com que o Nordeste pela primeira vez ultrapassasse a Região Sul no consumo de energia elétrica.
Dilma Rousseff之十六
日期:2011-11-18 20:27 点击:214
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