Na 10ª reunião dos líderes governamentais dos países membros da Organização de Cooperação de Shanghai, encerrada dias atrás, o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, formulou uma série de propostas importantes sobre o futuro do desenvolvimento da entidade. Essa reunião é muito significativa para o sucesso do funcionamento da OCS nos próximos 10 anos, e irá promover ainda mais os resultados da cooperação econômica regional.

Em um contexto influenciado pela crise financeira global e pelas grandes mudanças nas relações internacionais, a situação da região onde se localizam os países da OCS, também se transformou, com o aumento de fatores instáveis. Essa circunstância exige a coordenação e a união entre os membros da organização, para enfrentar eficazmente os desafios reais e potenciais de segurança e garantir o desenvolvimento socioeconômico estável. Ao mesmo tempo, existe um desequilíbrio entre as forças dos seis países membros da OCS em riqueza, recursos, tecnologia, informática. Nesse caso, como deve desempenhar a potência e fazer a cooperação econômica regional beneficiar todos os povos torna-se uma tarefa urgente. A cooperação econômica decide se a OCS tem uma base material sólida e uma vitalidade forte, por isso, chama muita atenção dos países membros.

Na primeira década desde a formação, a OCS venceu os desafios de conflito regional e de crise financeira, divulgou conceitos cooperativos caracterizados por igualdade, coordenação e benefício recíproco, fortalecendo a parceria entre seus membros. A entidade também alcançou êxitos na área de legislação e no aperfeiçoamento de mecanismos. No entanto, também encontrou dificuldades, sobretudo na área de economia e comércio, como por exemplo, fraca capacidade de financiamento, participação insuficiente de empresas, processo demorado de facilitação de investimento e comércio