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《小说失落的符号》O Símbolo Perdido 357
日期:2013-07-15 18:47  点击:248

 

CAPÍTULO 128

 

Isso é loucura.

Com os olhos vendados, Robert Langdon não conseguia ver nada enquanto o Escalade disparava pelas ruas desertas rumo ao sul. Sentado ao seu lado, Peter Solomon se mantinha em silêncio.

Para onde ele está me levando?

A curiosidade de Langdon era um misto de interesse e apreensão, e sua imaginação estava a toda enquanto ele tentava desesperadamente juntar as peças. Peter não demonstrava a menor dúvida em relação às suas afirmações. A Palavra Perdida? Enterrada ao pé de uma escadaria coberta por uma imensa pedra gravada? Tudo isso parecia impossível.

A suposta inscrição da pirâmide não saía da cabeça de Langdon... mesmo assim, até onde ele sabia, os sete símbolos não faziam nenhum sentido juntos.

 

 

O esquadro do pedreiro: símbolo de honestidade e sinceridade.

A seqüência Au: símbolo do elemento químico ouro.

O sigma: a letra grega S, símbolo matemático da soma de todas as partes.

A pirâmide: símbolo egípcio do homem se erguendo aos céus.

O delta: a letra grega D, símbolo matemático de mudança.

Mercúrio: representado por seu mais antigo símbolo alquímico.

O ouroboros: símbolo de inteireza e de união.

 

Solomon insistira que aqueles sete símbolos eram uma “mensagem”. Contudo, se isso fosse verdade, Langdon não fazia idéia de como lê-la.

O Escalade desacelerou de repente e fez uma curva abrupta para a direita, passando por uma superfície diferente, como a de uma entrada de garagem ou rua de acesso. Langdon se empertigou no assento, escutando com atenção para ver se conseguia obter alguma pista de onde estavam. O trajeto levara menos de 10 minutos e, embora Langdon houvesse tentado traçá-lo em sua mente, logo perdera o senso de direção. Até onde sabia, eles poderiam muito bem estar de volta à Casa do Templo.

O Escalade parou e Langdon ouviu a janela baixar.

— Agente Simkins, da CIA — anunciou o motorista. — Acho que vocês estão nos esperando.

— Sim, senhor — retrucou com veemência uma voz militar. — A diretora Sato ligou para avisar. Espere um instante enquanto abro a cancela.

Langdon seguiu escutando, cada vez mais confuso, percebendo que eles entravam numa base militar. Quando o carro voltou a andar, percorrendo um trecho asfaltado particularmente liso, ele virou a cabeça na direção de Solomon.

— Onde estamos, Peter? — perguntou.

— Não tire a venda. — O tom de Peter era taxativo.

O veículo percorreu uma distância curta e tornou a diminuir a velocidade até parar. Simkins desligou o motor. Mais vozes. Vozes militares. Alguém pediu para ver a identificação de Simkins. O agente saltou do carro e conversou com os homens em voz baixa.

De repente, alguém abriu a porta de Langdon e mãos fortes o ajudaram a descer do carro. O ar estava frio. Ventava.

Solomon surgiu ao seu lado.

— Robert, deixe o agente Simkins guiar você até lá dentro.

Langdon ouviu chaves metálicas numa fechadura... e então o rangido de uma porta de ferro pesada se abrindo. Parecia uma porta blindada antiga. Para onde eles estão me levando?

Simkins conduziu Langdon até a porta de metal. Eles atravessaram uma soleira.

— Siga em frente, professor.

De repente, tudo ficou silencioso. Morto. Deserto. O ar lá dentro tinha um cheiro estéril, artificial.

Simkins e Solomon agora ladeavam Langdon, guiando-o por um corredor cheio de ecos. O piso sob seus sapatos parecia de pedra.

Atrás deles, a porta de metal bateu com força e Langdon se sobressaltou. As fechaduras giraram. Ele suava sob a venda. Tudo o que queria era arrancá-la do rosto.

Então pararam de andar.

Simkins soltou o braço de Langdon e ouviu-se uma série de bipes eletrônicos, seguidos por um barulho inesperado à sua frente. Langdon imaginou que aquele só poderia ser o som de uma porta de segurança se abrindo automaticamente.

— Sr. Solomon, pode seguir sozinho com o Sr. Langdon. Eu os espero aqui — disse Simkins. — Leve a minha lanterna.

— Obrigado — agradeceu Solomon. — Não vamos demorar.

Lanterna? Àquela altura, o coração de Langdon batia furiosamente.

Peter segurou o braço do amigo e avançou devagar.

— Venha comigo, Robert.

Lentamente, os dois atravessaram juntos outra soleira, e a porta de segurança se fechou com um estrépito atrás deles.

Peter estacou.

— Algum problema?


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