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《小说失落的符号》O Símbolo Perdido 347
日期:2013-07-09 21:39  点击:180

 

 

A diretora Sato se afastou para atender um telefonema.

Era Nola Kaye. Suas notícias, pelo menos desta vez, eram boas.

— Ainda nenhum sinal de distribuição, senhora. — Ela parecia esperançosa. — Tenho certeza de que a essa altura já teríamos visto alguma coisa. Parece que vocês conseguiram conter a mensagem.

Graças a você, Nola, pensou Sato, olhando para o laptop que, segundo Langdon, havia enviado a mensagem. Foi por muito pouco.

Seguindo uma sugestão de Nola, o agente que revistava a mansão tinha verificado as latas de lixo e encontrado a embalagem de um modem de celular recém-comprado. De posse do número exato do modelo, Nola conseguira cruzá-lo com as empresas, larguras de banda e redes de serviço compatíveis, isolando assim o ponto de acesso mais provável do laptop — um pequeno transmissor na esquina das ruas 16 e Corcoran —, a três quarteirões do Templo.

Nola rapidamente transmitira a informação para Sato no helicóptero. No trajeto até a Casa do Templo, o piloto havia sobrevoado o ponto de acesso em baixa altitude e disparado sobre ele um pulso de radiação eletromagnética, desabilitando-o segundos antes de o laptop concluir a transferência do arquivo.

— Ótimo trabalho hoje à noite — disse Sato. — Agora vá dormir um pouco. Você merece.

— Obrigada, senhora. — Nola hesitou.

— Algo mais?

Nola passou vários segundos em silêncio, aparentemente pensando se deveria ou não falar.

— Nada que não possa esperar até amanhã de manhã, senhora. Tenha uma boa noite.

 

CAPÍTULO 125

 

No silêncio de um banheiro luxuoso no térreo da Casa do Templo, Robert Langdon encheu uma pia com água morna e se olhou no espelho. Mesmo sob aquela luz tênue, sua aparência condizia com a maneira como se sentia... exausto.

Tinha novamente a bolsa de viagem sobre o ombro, agora muito mais leve, pois continha apenas seus pertences e algumas anotações amassadas. Não pôde conter uma risadinha. Sua visita a Washington naquela noite para dar uma palestra havia se revelado um pouco mais cansativa do que ele imaginara.

Ainda assim, Langdon tinha muitos motivos para se sentir grato.

Peter está vivo.

E o vídeo não foi enviado.

Enquanto lavava o rosto com água morna usando as mãos em concha, Langdon sentiu que ia aos poucos voltando à vida. Tudo ainda estava embaçado, mas a adrenalina em seu corpo finalmente se dissipava.., fazendo-o se sentir ele mesmo novamente. Depois de secar as mãos, conferiu seu relógio do Mickey Mouse.

Meu Deus, como é tarde.

Langdon saiu do banheiro e seguiu andando rente à parede sinuosa do Salão de Honra — um corredor graciosamente arqueado, coberto por retratos de maçons famosos... presidentes, filantropos e celebridades norte-americanas, além de outros personagens influentes do país. Deteve-se diante de um óleo de Harry S. Truman e tentou imaginar aquele homem passando pelos rituais, cerimônias e estudos necessários para se tornar maçom.

Existe um mundo escondido por trás do que todos nós vemos.

— Você saiu de fininho — disse uma voz no final do corredor.


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