— Olhe! — disse Katherine, incentivando-o. — Você deve estar no caminho certo. A primeira fileira é toda de letras gregas: os símbolos do mesmo tipo estão se juntando!
Langdon também percebera isso, mas não conseguia pensar em nenhuma palavra grega que se encaixasse naquela configuração de letras e espaços. Eu preciso da primeira letra. Tornou a olhar para o quadrado mágico, tentando se recordar do caractere que ocupava o lugar correspondente ao número
1, junto ao canto inferior esquerdo. Pense! Fechou os olhos para tentar visualizar a base da pirâmide. A fileira de baixo... perto do canto esquerdo... que letra estava ali?
Durante alguns segundos, Langdon se viu de volta ao tanque, dominado pelo terror, olhando para a base da pirâmide através do vidro.
Então, de repente, ele lembrou. Abriu os olhos, com a respiração ofegante.
— A primeira letra é H!
Langdon retornou à grade e escreveu a primeira letra. A palavra ainda estava incompleta, mas ele tinha visto o bastante. Subitamente, percebeu qual poderia ser a palavra.
Ηερεδομ!
Com a pulsação disparada, Langdon digitou uma nova busca no BlackBerry.
Inseriu o equivalente em inglês àquela conhecida palavra grega. A primeira ocorrência que surgiu foi um verbete de enciclopédia. Assim que o leu, viu que fazia sentido.
HEREDOM s. importante termo entre os francomaçons de “alto grau”, derivado dos rituais rosa-cruzistas franceses, nos quais há referências a uma montanha mística na Escócia, lendária localização do primeiro de seus Capítulos. Vem do grego Ηερεδομ, cuja origem é hieros-domos, Casa Sagrada.
— É isso! — exclamou Langdon, mal acreditando naquilo. — É para lá que eles foram!
Sato, que estava lendo por cima do seu ombro, fez cara de perdida.
— Para uma montanha mística na Escócia?
Langdon balançou a cabeça.
— Não, para um prédio em Washington cujo nome secreto é Heredom.