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《小说失落的符号》O Símbolo Perdido 229
日期:2013-06-14 23:53  点击:323

 

Precisamos de um táxi.  

Chegaram à esquina da Rua 3 com a East Capitol. Havia pouco tráfego e, quando Langdon olhou em volta à procura de um táxi, sentiu suas esperanças murcharem. Ele e Katherine saíram correndo pela Rua 3 na direção norte, afastando-se mais ainda da Biblioteca do Congresso. Foi só depois de percorrerem um quarteirão inteiro que Langdon finalmente viu um táxi dobrando a esquina. Fez sinal para o motorista e o táxi encostou.  

O rádio tocava uma música do Oriente Médio e o jovem taxista árabe lhes  lançou um sorriso acolhedor.  

- Para onde? - perguntou ele quando os dois pularam para dentro do carro.  

- Temos que ir para...  

- Lá! - interrompeu Katherine, apontando para noroeste, na direção contrária ao Jefferson Building. - Siga até a Union Station, depois vire à esquerda na Massachusetts Avenue. A gente avisa quando for parar.  

O taxista deu de ombros, fechou a divisória e tornou a pôr a música.

Katherine lançou um olhar repreensivo para Langdon como quem diz: "Não podemos deixar rastros”. Apontou pela janela, chamando a atenção de Langdon para um helicóptero preto que se aproximava dali voando baixo. Merda. Pelo jeito, Sato estava decidida a recuperar a pirâmide de Solomon.

Enquanto assistiam ao helicóptero aterrissar entre o Jefferson e o Adams  Building, Katherine se virou para ele, parecendo cada vez mais aflita.

- Posso ver seu celular um segundo?  

Langdon lhe passou o telefone.  

- Peter comentou comigo que você tem uma memória espetacular - disse ela, abrindo a janela. - E que se lembra de todos os números que já discou na vida. É verdade?  

- É verdade, mas...  

Katherine arremessou o aparelho para fora do carro. Langdon se virou no banco e viu o celular dar uma cambalhota e se espatifar ao atingir o asfalto atrás deles.  

- Por que você fez isso?  

- Para nos tirar do radar - disse Katherine com uma expressão grave. - Essa pirâmide é nossa única esperança de encontrar meu irmão, e eu não tenho a menor intenção de deixar a CIA roubá-la de nós.  

 

No banco da frente, Omar Amirana balançava a cabeça e cantarolava ao ritmo da música. A noite tinha sido fraca e ele se sentia abençoado por ter finalmente conseguido uma corrida. Seu táxi estava passando em frente ao Stanton Park quando a conhecida voz da atendente de sua empresa chiou no rádio:  

- Aqui é a central. Atenção todos os carros nas imediações do National Mall.  Acabamos de receber um boletim de autoridades do governo sobre dois fugitivos na área do Adams Building...  

Omar escutou, atônito, enquanto a central descrevia justamente o casal sentado no seu táxi. Ele lançou um olhar nervoso pelo retrovisor. O passageiro alto não lhe era estranho. Será que eu já vi esse cara naquele programa de TV sobre os bandidos mais procurados do pais?  

Discretamente, Omar estendeu a mão para apanhar o rádio.  

- Central? - disse ele, falando baixinho no aparelho. - Aqui é o carro 134.  Essas duas pessoas que vocês acabaram de descrever... estou com elas no meu táxi... agora.  

A central imediatamente informou a Omar o que fazer. As mãos do taxista tremiam ao discar o número que lhe deram. A voz que atendeu era precisa e eficiente, como a de um soldado.  

- Aqui é o agente Turner Simkins, do comando de operações da CIA. Quem fala?  

- Hã ... O taxista - respondeu Omar. - Me disseram para ligar sobre...  

- Os fugitivos estão dentro do seu veículo agora? Responda apenas sim ou não.  

- Sim.  - Eles estão ouvindo esta conversa? Sim ou não?  

- Não. A divisória está...  

- Para onde o senhor está levando os dois?  

- Estamos na Massachusetts, direção noroeste.  

- O destino exato?  

- Eles não falaram.  

O agente hesitou.  

- Um dos passageiros está carregando uma bolsa de couro?

Omar olhou pelo retrovisor, e seus olhos se arregalaram.  

- Sim! Essa bolsa não está cheia de explosivos nem nada do...

- Ouça com atenção - disse o agente. - Contanto que siga exatamente as  minhas instruções, o senhor não correrá perigo. Está claro?    

- Sim, senhor.  

- Qual é o seu nome?  

- Omar - respondeu o taxista, começando a suar.  

- Omar, escute - falou o homem com calma. - Você está indo bem. Quero  que dirija o mais lentamente possível enquanto eu mando minha equipe para aí. Entendido?  

- Sim, senhor.  

- Mais uma coisa: seu táxi tem um sistema de interfone para você se comunicar com os passageiros no banco de trás?

- Sim, senhor.  

- Ótimo. Quero que faça o seguinte...  


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