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CAPITULO I ENCONTRO COM OS MEUS CAMARADAS-4
日期:2024-05-16 09:44  点击:245
--Perfeitamente, respondi eu, pasmado de que aquelle cavalheiro se achasse, no seu condado, em Inglaterra, tão bem informado das jornadas que eu fazia no sul d’Africa!
 
--A negocio, hein? Acudiu o capitão John.
 
--Sim, senhor, a negocio. Levei uma carregação de fazendas, acampei fóra da feitoria, e lá fiquei até liquidar.
 
O barão conservou durante um momento pregados em mim os seus olhos cinzentos e largos. Pareceu-me que havia n’elles anciedade e temor.
 
--E diga-me, encontrou ahi, em Bamanguato, um homem chamado Neville?
 
--Encontrei. Esteve acampado ao meu lado durante uns quinze dias, a descançar o gado antes de metter para o norte. Aqui ha mezes recebi eu uma carta d’um procurador, perguntando-me se sabia o que era feito d’esse sujeito... Respondi como pude...
 
--Bem sei! Atalhou o barão. Li a sua resposta. Dizia o snr. Quartelmar que esse sujeito Neville partira de Bamanguato, no principio de maio, n’um carrão, com um serviçal e um caçador cafre chamado Jim, tencionando puxar até Inyati, ultima estação na terra dos Matabeles, para de lá seguir a pé, depois de vender o carrão. O snr. Quartelmar accrescentava que o carrão decerto o vendera elle, porque seis mezes depois vira-o em poder d’um portuguez. Esse portuguez não se lembrava bem do nome do homem a quem o comprára. Sabia só que era um branco, e que se mettera para o matto com um Cafre...
 
--É verdade, murmurei eu.
 
Houve outro silencio, que eu enchi com um sorvo ao grog. Por fim o barão proseguiu, com os olhos sempre cravados em mim, insistentes e anciosos:
 
--O snr. Quartelmar não sabe quaes fossem as razões que levavam assim esse sujeito Neville para o norte?... Não sabe qual era o fim da jornada?
 
--Ouvi alguma coisa a esse respeito, murmurei.
 
E calei-me prudentemente, porque nos iamos avisinhando d’um ponto em que, por motivos antigos e graves, eu não desejava bolir.
 
O barão voltou-se para o seu companheiro, como para o consultar. O outro, por entre a fumaraça do cachimbo, baixou a cabeça, n’um sim mudo. Então o meu homemzarrão, decidido, abriu os braços, desabafou:
 
--Snr. Quartelmar, vou-lhe fazer uma confidencia! Vou-lhe mesmo pedir o seu conselho, e talvez o seu auxilio... O agente que me remetteu a sua carta afiançou-me que eu podia confiar absolutamente no snr. Quartelmar, que é um homem de bem, discreto como poucos, e respeitado como nenhum em toda a colonia do Natal. 
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