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葡萄牙语故事:João no auge da alegria-2
日期:2024-04-18 13:11  点击:265
João ficou louco de contente, apenas se viu escarranchado no cavallo, e partiu a rapido galope. Ao fim de certo tempo, lembrou-se d'ir mais depressa ainda, e, dando um estalido com a lingua, incitou: upa upa! O animal, comprehendendo a indicação, largou n'uma corrida desenfreada, dando grandes upas e taes foram elles que o alegre João, não podendo suster-se no dorso do{39} animal, caiu estatelado no meio da estrada, quasi á beira d'um poço. O cavallo continuou a correr, mas um aldeão que vinha em sentido inverso, trazendo uma vacca, agarrou-o pela redea e assim o levou para juncto de João que, levantando-se, estava a vêr se havia soffrido algum desastre com o trambulhão.
 
—Olha que asneira, montar a cavallo! Arrisca-se a gente a deparar um animal como este que nos atira de pernas ao ar! Nunca mais caio n'outra. Agradeço o seu favor, mas não me fale no cavallo; se fosse uma vaquinha, isso então era outro cantar; basta levál-a deante de si, com certo geitinho; e não é só isso: dá tambem o leite com que se faz a manteiga e o queijo que nos sustenta. Que não faria eu para assim possuir um animal!
 
—Se faz n'isso muito empenho—alvitrou o aldeão eu não ponho duvida{40} em a trocar pelo seu cavallo.
 
João açambarcou logo a ideia, cheio de satisfação; o aldeão montou o animal e depressa se eclipsou.
 
João tocou a vacca, que ia na sua frente muito devagar, emquanto ia magicando nas vantagens da troca que acabára de fazer:
 
—Desde o momento em que me não falte uma fatia de pão, e com certeza não será isso o que me ha de faltar, posso, quando a fome me aperte, comer manteiga ou queijo, se tiver seccuras, munjo a vacca, e bebo um excellente leite. Que mais podes ambicionar, ó Janeco?
 
Ao acercar-se d'um albergue, parou e querendo possuir alimento para sempre, deu cabo de toda a comida e gastou os derradeiros escudos n'uma cerveja. De seguida, tornou a pôr-se a caminho da casa precedido pela pachorrenta vacca.
 
O sol estava a pino e escaldava o rapaz e João, encontrando-se{41} n'um sitio desarborizado, sentiu tanta sêde que se lembrou de beber leite; para esse fim, amarrou a vacca a uma sebe e, descarapuçando-se, começou a mungir o animalejo, mas por mais esforços que empregasse não conseguiu uma gottinha de leite. Como era leigo no assumpto, magoou a vacca que, com a dôr, lhe deu um coice que atirou longe João, que com a dôr desmaiou.
 
Por felicidade, acercou-se um homem que levava, n'um carrinho de mão, um porco ainda pequeno.
 
—Que diabo foi isso?—perguntou o homensinho, ajudando-o a pôr em pé.
 
João narrou-lhe o succedido; o homem do porco offereceu-lhe a borracha, dizendo-lhe:
 
—Ande, beba-lhe um gole para o pôr firme! E quer saber? A vacca está velha; boa apenas para puxar a uma carroça ou então para{42} ir para o matadouro. Por esse motivo não é para admirar que lhe não conseguisse tirar leite.
 
—Oh co'a breca!—exclamou João, arranjando o cabello que se havia emmaranhado com a queda—Quem o diria! O que é verdade é que, matando-se, a vacca ainda alimenta muita gente, mas como acho a carne pouco saborosa, não me servia. Agora se fosse um porquito! Isso era ouro sobre azul! Eu então que sou doido por chispe com feijão branco e chouriço de sangue!
 
—Ah, sim?!—lembrou o homem—Então tome lá o porco em troca da vacca!
 
—Deus o ajude!—acceitou João dando a vacca; puxou o porco pela corda que o segurava no carrinho.
Ilustração da página 43 

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