Arqueólogos da Academia Chinesa de Ciências Sociais informaram que escavaram um grande número de tumbas raras de zoroastrianos no planalto de Pamirs, oeste da Região Autônoma Uigur de Xinjiang.
As tumbas foram descobertas no distrito autônomo de tadjique de Taxkorgan, uma região vizinha do Afeganistão e Paquistão, com uma altitude de 3.050 metros.
O carbono indica que as tumbas foram construídas há 2,5 mil anos durante as estações da Primavera e Outono.
As tumbas foram organizadas em uma plataforma, com linhas de pedras pretas e brancas em forma semelhante aos raios do sol.
"As pedras colocadas em forma de raios do sol e a disposição das pedras pretas e brancas simbolizam luz e escuridão, o bem e o mal. Eles são elementos básicos na teoria zoroastriana, símbolos claros do zoroastrismo", disse Wu Xinhua, chefe da equipe de arqueólogos. Uma "panela de fogo" de Zaratustra também foi descoberta na tumba. Medindo cerca de 30 centímetros em diâmetro, a panela de madeira tem 15 cristais de rocha queimados dentro. Esta pode ser a mais antiga panela descoberta até hoje.
Outros aspectos zoroastrianos das tumbas incluem a localização em terra alta e aberta com água na frente e montanha atrás, junto com o fato que os resíduos mostraram marcas de que os restos mortais foram escavados e enterrados novamente, de acordo com o costume zoroastriano.
Um pente de bambu, tecido de seda, pano de lã e pérolas de ágata da Pérsia (Irã de hoje) ou Ásia central também foram encontrados, indicando que o principal cruzamento intercultural do planalto Pamirs poderia ter sido a terra natal do zoroastrismo.
"Se provado verdadeiro, esse será o assunto mais importante deste descobrimento", disse Wu.
Sendo uma das religiões mais antigas do mundo, o zoroastrismo é baseado em um dualismo do bom e do mal, com foco na adoração do fogo e vida após a morte, o que explica a existência da "panela de fogo" nas tumbas.
por Xinhua
As tumbas foram descobertas no distrito autônomo de tadjique de Taxkorgan, uma região vizinha do Afeganistão e Paquistão, com uma altitude de 3.050 metros.
O carbono indica que as tumbas foram construídas há 2,5 mil anos durante as estações da Primavera e Outono.
As tumbas foram organizadas em uma plataforma, com linhas de pedras pretas e brancas em forma semelhante aos raios do sol.
"As pedras colocadas em forma de raios do sol e a disposição das pedras pretas e brancas simbolizam luz e escuridão, o bem e o mal. Eles são elementos básicos na teoria zoroastriana, símbolos claros do zoroastrismo", disse Wu Xinhua, chefe da equipe de arqueólogos. Uma "panela de fogo" de Zaratustra também foi descoberta na tumba. Medindo cerca de 30 centímetros em diâmetro, a panela de madeira tem 15 cristais de rocha queimados dentro. Esta pode ser a mais antiga panela descoberta até hoje.
Outros aspectos zoroastrianos das tumbas incluem a localização em terra alta e aberta com água na frente e montanha atrás, junto com o fato que os resíduos mostraram marcas de que os restos mortais foram escavados e enterrados novamente, de acordo com o costume zoroastriano.
Um pente de bambu, tecido de seda, pano de lã e pérolas de ágata da Pérsia (Irã de hoje) ou Ásia central também foram encontrados, indicando que o principal cruzamento intercultural do planalto Pamirs poderia ter sido a terra natal do zoroastrismo.
"Se provado verdadeiro, esse será o assunto mais importante deste descobrimento", disse Wu.
Sendo uma das religiões mais antigas do mundo, o zoroastrismo é baseado em um dualismo do bom e do mal, com foco na adoração do fogo e vida após a morte, o que explica a existência da "panela de fogo" nas tumbas.
por Xinhua